Assim como no ano anterior, participei da corrida 10K de Paris este ano, um percurso que começa na Torre Eiffel e passa pelos principais pontos turísticos da cidade.
Optei pela conveniência de receber o kit da corrida em casa pelo correio, que chegou uma semana antes do evento.
O kit, composto por uma camiseta e um número de peito com chip acoplado, foi enviado diretamente para mim.
Desembarcamos em Paris no sábado, um dia antes da prova. Nosso hotel estava próximo a Malakoff, perto de uma estação da linha 13 do metrô.
Para chegar ao ponto de partida, precisávamos apenas fazer uma baldeação e viajar por 15 minutos de metrô.
No próprio sábado, decidimos almoçar na Champs Elysees e, posteriormente, fomos a um bar assistir à final da Champions League, torcendo para que o jogo não se estendesse até a prorrogação. Retornamos ao hotel por volta das 23:30.
No domingo, dia da corrida, despertei por volta das 6 da manhã, já que a largada estava programada para algo em tono das 8:20.
Fiz uma parada numa boulangerie perto do hotel para o café da manhã, antes de seguir para o metrô.
Desta vez, cheguei cedo na área de concentração da corrida e, diferente do ano passado, não perdi o início.
Com algum tempo livre, consegui explorar a estrutura do local que, posteriormente, seria a área de pós-prova.
Com a largada agendada para as 8:26, dividida por grupos e subdividida em ondas, comecei na onda azul (allez les bleus) com um ritmo médio projetado para terminar em 47 minutos.
Entrei no espaço de largada por volta das 8:05 e, a partir daí, restava apenas aguardar.
A estratégia para a corrida era manter um ritmo de 4:50 durante todo o percurso, mas havia também um teste de esforço planejado, então decidi priorizar o teste e dei tudo de mim nos primeiros 30 minutos da corrida, pelo menos até o km 5.
A principal falha: Iniciei a prova já com sede, mas só houve hidratação disponível no km 5, onde parei para beber três copos de água. A lição aprendida para o próximo ano é “levar minha própria hidratação”.
Depois do km 5, a situação ficou um pouco caótica, com o calor e o cansaço se intensificando. A partir desse ponto, foi uma alternância entre correr e caminhar até o final.
Ao menos a cidade é Paris, então temos muito o que apreciar neste caminho, proporcionando uma experiência diferente.
Completei a corrida em 53 minutos.
O trajeto se alterou significativamente em relação ao ano anterior, aparentemente mais fácil, mas não tenho certeza se é adequado comparar os tempos. Se, de fato, o percurso foi melhorado ou facilitado, o tempo final piorou – quase 5 minutos a mais.
Posso afirmar que senti que passamos por menos pontos turísticos e que havia menos subidas, especialmente no início da prova, que no percurso anterior possuía um trecho de quase 1km assim.
Quanto à medalha, achei um pouco “estranha”. No ano passado, cogitou-se retirar este item por motivos “ecológicos”. Desta vez, a medalha veio feita de um material leve, semelhante a madeira. Não creio que este seja um item apropriado para se economizar.