Relato – Rio City Half Marathon

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Este fim de semana foi o start para a busca da medalha de participação das três etapas da Run Cities, que ocorre nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasilia.

Para ir sem tanta pressa e descansar bem na ante vespera, ja que sempre dormir na vespera da prova é complicado, marcamos o voo de ida por volta do meio dia, partindo de Congonhas para o Galeão.

Sai de casa por volta das 10h, chegando na Sil as quinze para as 11, e de lá, indo para Congonhas em uma distancia curta, de 15-20 minutos.

Optei por deixar no estacionamento depois de encontrar um 24 horas. A maioria dos da região, funciona até o horario que o aeroporto (23 horas). Como o meu voo de retorno era praticamente o último, qualquer atraso no voo, ou mesmo na liberação do desembarque (que foi o caso no retorno), me deixaria com a cara na porta.

O bom que disponibilizaram um translado gratuito do estacionamento até o aeroporto, sendo que para a volta, bastava uma ligação para eles e solicitar o transporte.

No aeroporto, feito o checkin, tomamos um café e embarcamos rumo ao Rio de Janeiro.

O voo de ida foi bem tranquilo; cerca de 45 minutos, chegamos no Galeão. Saindo do aeroporto, pegamos um 99, (o custo do 99 em praticamente 90% das ocasiões foram melhores que do Uber) e direto para a retirada dos kits.

Como previa, estava bem calor, que sentimos logo que saimos do aeroporto para o 99.

A retirada dos kits ocorreu no Village Mall, na Barra. Chegamos em 40 minutos, encontramos o Ronny e a Fernanda que ja estavam na cidade há mais tempo.

O evento correu no Salão de Eventos, uma área bem grande, com uma boa organização e estrutura. Área com informações da prova, palestras, botas para recuperação muscular, teste de pisada e bioimpedância, a retirada do kit em si, local de venda de roupas e acessórios de corrida tanto da Mizuno, a patrocinadora master, quanto de lojas menores.

Não houve praticamente fila para retirar o kit, estava bem vazio, bem rápido!

Quanto ao kit, este veio composto pela camiseta, número de peito com chip acoplado, um proteico em pó.

Quis ver a bioimpedância, e fiz o teste da pisada, e enquanto aguardamos a vez da senha, assistimos as palestras e tiramos algumas fotos.

Assim de feito os teste, bioimpedância batendo a casa dos 9% (este o correto deve estar na casa dos 12%), e pisada marcando como neutro, saímos para almoçar, por volta das 16hrs.

No Village Mall não tinha muita opção e decidimos ir no Barra Shopping, que fica a menos de 1km do local. O Village oferece um transfer entre os dois shoppings, partindo da área dos fundos do shopping, o qual utilizamos.

Chegando no Barra, almoçamos na praça de alimentação, tomamos um café. Aproveitei e comprei uma sunga na Centauro, que esqueci em São Paulo.

Saindo do shopping, fomos de encontro da Milena, uma amiga da Sil, que tem um apartamento no recreio a menos de 2km da área da largada. Esta estava em um quiosque na praia da Barra, onde ficamos jogando conversa fora e aproveitamos para jantar.

No apartamento, restou organizar as coisas para a manha seguinte e descansar.

Domingo acordamos cedo, por volta das 5h30, para sair às 6.

Por ser praticamente do lado a largada, fomos a pé para o local.

A largada da prova se da por ondas, como em São Paulo. Minha onda, “B”, junto a “A” teve saída as 6:40, as demais (C/D, E/F) respectivamente 10 minutos depois entre cada grupo.

De café da manhã, comi um pão integral com queijo, e saimos rumo a prova.

O domingo amanheceu com uma temperatura agradavel a sombra, depois de uma noite bem quente, mas o sol já estava a pino e o céu praticamente sem nuvens, um anuncio do que seria uma prova bem tensa se correr.

Chegamos na arena do evento faltando 10 minutos para a largada da minha onde. Corri para guardar meus os pertences no guarda volumes, e para o curral da minha onda, junto com a contagem regressiva para o start.

A corrida começou pontualmente as 6:40.

Estou bem mais leve em relação as últimas provas de rua que fiz ano passado, e esta foi a primeira do ano no asfalto. Sinceramente eu não tinha idéia de ritmo faria, ainda mais tendo em mente que o sol iria atrapalhar bastante e mandar pretensão de tempo bom para o espaço. Algo similar aos longos na USP iniciando por volta das 10 da manhã, até pior por causa da umidade do ar.

Acabei saindo muito forte sem querer, pace na casa dos 4:40/km…. O resto foi aquele script ja manjado: Se somam os fatores da temperatura elevada (a corrida começou nos 27 graus e foi subindo praticamente 1 grau a cada 10 minutos de prova até parar nos 32), tempo úmido e sem vento, praticamente me minou. Já estava me arrastando no km 5, ainda na região da reserva, que é a “USP” do percurso, uma região isolada e praticamente sem movimento de pedestres, só corredores, área que se estendeu entre os kma 1 a 9 da prova.

Então o que restou foi curtir o que deu. O chato que martelava na cabeça de não ter feito 1/3 da prova e estar se arrastando.

Passando pela reserva, acessamos a Barra, uma área bem mais movimentada. Esta região contou com a presença de um local com banda, um ponto de distribuição de esponjas e uma área de distibuição de gel.

Um caminhão pipa foi posicionado para refrescar o pessoal pouco antes do acesso a Ponte Joatinga na região do Joá. Passando pela ponto, acessamos um túnel, e depois dele, na minha opinião temos acesso a vista mais bonita da prova, o trecho do Elevado das Bandeiras, antes de acessar a segunda parte fechada do túnel. Ambos túneis estavam bem abafados e mal iluminados, tanto que esta foi a parte que deu mais trabalho para os socorristas, vi bastante gente passando mal, alguns desmaiando.

Saindo deste trecho, temos acesso aos kms finais em São Conrrado, onde concluí a prova em quase 2h20 (extra oficialmente).

O kit pós prova foi bem recheado, frutas, whey, um chips de batata doce e polenguinho, alem da toalha e claro, a medalha.

Aguardamos todos os amigos concluir para pegar as roupas no guarda volumes, tirar as fotos, e de despedir de quem ja tinha passagem para ir embora nas proximas horas.

Pelo custo mais baixo, optamos por dividir um 99 até o apartamento. Ele saiu por cerca de 20 reais para cada um, deixando na porta de casa. Foi uma opção melhor do que pagar 30 no ônibus para voltar para a largada, e ainda ter que voltar andando para casa.

De resto foi curtir o dia na praia antes de voltar para São Paulo.

Para voltar para São Paulo, sai do Recreio às 19, rumo ao Galeão, onde o voo de volta estava marcado para às 21hrs.

Cheguei no aeroporto às 20:30, depois de pegar um pouco de trânsito no acesso do T2, além do endereço do aeroporto inicialmente ter apontado para outra area, e só descobrimos lá. O Uber, nesta ocasião comentou que só tinha feito uma viagem até o Galeão e não conhecia.

O vôo de volta saiu às 21:30 e pousou em Congonhas as 22:20, com um pouco de chuva.

A Zona Sul de São Paulo é muito bonita vista à noite lá de cima, pena que não dinha material com qualidade para registrar.

Restou então depois do desembarque, esperar o transfer para o estacionamento próximo ao louge da Latan e voltar para casa, chegando próximo a meia noite.

A próxima é completa, espero que só a distancia, não a dificuldade 🙂

Resultado:

Run Cities - Rio
Run Cities - Rio
confirmation_number Número de Peito 852
supervisor_account Modalidade 21k
access_time Tempo Final 02:23:58
access_time Tempo Relógio 02:19:26
hourglass_full Tempo Bruto 02:25:09
trending_up Classificação Total 1529
trending_up Classificação por Sexo 620
timelapse Pace Médio 6:34 min/km
timelapse Velocidade Média 9,10 km/h
folder_shared Categoria M3039
help_outline Outras Informações Garmin

Sobre

Guarulhense, desenvolvedor de softwares e soluções web, apaixonado por corridas, fotografia, viagens e muito rock.

http://www.diegoronan.com.br