Neste fim de semana ocorreu a terceira e última etapa do circuito Run Cities da Iguana, em Brasilia, dando aos concluíntes das três etapas uma medalha especial.
Para esta etapa, fui para Brasilia no voo das 8 da manha do sábado, via Congonhas, saindo de casa próximo as 7 da manhã.
O voo foi bem tranquilo, cheguei por volta das 9:30 e, de Uber, fui direto para o hotel.
Consegui fazer o checkin e liberaram o quarto as 10 da manha, ótimo, para quem pensava que só iria fazer isso depois das 14 horas, que é o horário normal da entrada. Na recepção do hotel ja informaram também que o café da manha, no domingo, iria ser servido 1h mais cedo que o horário normal do hotel, as 5, para atender aos corredores, no domingo.
Encontrei a Fernanda e fomos para o Centro Internacional de Convenções do Brasil para a retirada dos kits. O Rony só chegou na cidade as 16hrs, adiantamos nossa parte antes, em torno das 11 da manhã.
Achei o local um pouco pequeno, as ruas para chegar lá também, bem estreitas. Pegamos uns 20 minutos de fila, mas nada demais.
A estrutura era parecida com as das demais etapas: primeiro a retirada do número de peito, depois a validação do chip acoplado no número, e, em seguida, a retirada da camiseta. Esta foi a composição do kit: chip e camiseta em uma sacola de pano.
Aproveitei também para comprar o bus ticket para a volta. Soube depois que deveria ter pego la uma pulseira para a retirada da medalha especial, não foi problema para retirar sem a pulseira, mas a organização comeu bola e não disse nada a respeito disso no processo de retirada.
No local havia também uma área para massagem com uma bota de compressão (R$ 30,00), uma loja da Iguana, lojas de parceiros, a área com palestras, um painel para recados e um outro painel com o nome dos inscritos, além de informações do percurso
Depois de retirar o kit, almoçamos no pontal, fizemos uma hora na lagoa, até pegamos um “spoiler” das medalhas, que estavam tirando fotos delas lá, e ao acaso descobrimos que lá mesmo era a chegada da 21k.
De volta ao hotel, ficamos por lá até as 18, na piscina. Então, saímos para encontrar o
Rony e e jantar no Madero. Hambúrguer pré prova :))
Ficamos por lá até umas 21 horas, voltamos para o hotel para dormir até as 5.
A ideia era sai as 6 para a região da largada, no ginásio ao lado do Estádio Nacional.
A noite de sono foi daquele jeito: bem mal dormida, ansiedade batendo forte e acordando de 1 em 1 hora, isso até as 5 da manhã.
As 5, fui para o café da manhã, bem simples e sem inventar: Pão, ovo, pão de queijo e frutas.
A ideia era ir até a largada a pé, mas pegamos um Uber para lá.
Não levei nada que não iria usar na prova para evitar guarda volumes.
A corrida nesta etapa também foi foi dividida em ondas. Minha onda, b, foi a primeira logo após as largadas especiais dos atletas com deficiência e elite feminina. A prova começou as 6:40, com um sol já batendo forte.
Os primeiros 5km da prova, você praticamente só desce, e sentando a bota na casa dos 4:30min/km por toda esta distância, cansa, por mais que seja decida. E as subidas que vem logo depois cobram o preço.
O percurso conta com alguns falsos planos, onde você está subindo a todo momento, sem perceber, mas as pernas percebem.
No final da prova, você tem mais perda de elevação do que ganho. Mapeando isto, seria algo como descidas acentuadas e longas subidas no percurso. Para ajudar a complicar a vida: um sol forte e humidade baixa, drena a força de qualquer um.
Vi bastante gente passando mal no caminho, mesmo com hidratação e gatorade a cada 3km.
Cheguei a caminhar para tomar o isotônico e para tomar o gel fornecido pela organização.
Mesmo com tantos contras, fechei em 1h50, tempo ótimo considerando as circunstâncias.
No pós prova, retirei a medalha especial das três etapas e me recuperar.
A Run Cities são três provas com um grau de dificuldade interessante. A mais plana é o percurso no RJ, mas também a mais quente apesar que o calor em Brasilia também não tenha sido fácil, para calor o Rio chega a ser pior. Brasília é mais seco e com muito sobe e desce, os desce se você não toma cuidado, te quebra. SP sai favorecido pela temperatura mais amena na época do ano que é disputado a etapa na cidade, ajuda no desempenho, mas é uma prova também bastante técnica.
Das mais difíceis para as mais fáceis, seria para mim RJ, BSB e SP.
Todas valem a pena, organização é a melhor de provas disputadas por aqui.
Esta prova encerra o ciclo de meias do ano. Mas ano que vem tem mais.
O ano ainda não acabou, tem ainda provas de 15 e de 10 que estou inscrito, até os próximos relatos :))