Neste domingo foi realizada a 7ª Meia Maratona Internacional de São Paulo, com percursos de 5k ou 21k, com a presença de cerca de dez mil participantes.
A retirada do kit aconteceu na sexta e sábado que antecederam a prova. Aproveitei o dia “off” de treinos e retirei na sexta feira, por volta das 19 horas. No local havia poucas pessoas, acabei retirando bem rápido. O kit veio recheado: barras de cereais, torrone, capuccino, chocolate, além de claro o número de peito, chip descartável e camiseta, desenho simples mas de boa qualidade. A feirinha da meia maratona não passou de um corredor, com cerca de 3 expositores, bem fraco comparando com a São Silvestre.
Sábado tirei para descanso e estudos, com foco total para a prova, preparando as reservas de carboidrato para domingo.
Domingo amanheceu do jeito que desejei a semana toda: tempo nublado, até meio frio, deu até certo ânimo para puxar bem na prova. Acordei por volta das 5h50, me preparei, dei uma reforçada nas reservas, saindo de casa por volta das 6h30 direto para o Pacaembu, chegando no local por volta das 7h.
Carro estacionado, alonguei no próprio local e rumo a área da largada. Antes disso a última passada no banheiro: fila quilométrica. Porque todo mundo tem a mesma idéia na mesma hora?! Enfim, depois de uns 20 minutos de fila consegui ir, sendo que quando sai a prova já havia iniciado há cerca de cinco minutos, ou seja: bastante bloco pelo caminho. Antes de partir dei uma reforçada tomando gel. Relógio preparado e começa mais uma prova, a mesma que iniciei as meias ano passado fazendo em um tempo de 2h24.
Puxando bem na medida do possível consegui manter o pace na casa dos 5min/km em boa parte da prova, principalmente depois de separar os 5k dos 21k. Encontrei meu tio no elevado, conversamos pouco e segui meu trajeto.
Levei desta vez uma cinta de hidratação, passarei a correr sempre com ela em provas acima de 10k, ou provas com muito calor, sempre recarregando a água nos postos e sempre a mão quando precisar, nada melhor que isso.
Postos de hidratação, a maioria com água quente, poucos com água gelada, mas não tem muito o que fazer pelo volume de gente e tempo para reposição. Só os primeiros conseguem gelada.
Isotônico em copo, durante a prova, também não dá!! Primeiro que não colocam no copo o suficiente para 2 goles, tem o ponto que não da tempo de encher, mas que sigam o modelo da São Silvestre e dêem em saquinhos, bem mais fácil. Fora que temos que andar para conseguir beber sem tomar um banho de gatorade. Pelo menos é pouco o suficiente para não quebrar o rítmo.
Comecei a sentir um incomodo no meu joelho por volta do km 12, mas nada que fizesse parar. Mantendo sempre a constância de forçar em um trecho e se recuperar em seguida, consegui fechar a prova em 2h05min, meu melhor tempo em meias até agora. E nunca me senti tão bem no fim de uma meia maratona. Quem venham as maratonas!!
O kit finisher poderia ser melhor, a medalha com um design bem fraco, gatorade em copo(?!), e uma sacola com uma maçã, torrone e barras de cereal.
E parabéns a Nessa Romeu, que vi no percurso, ao Marcus Garcia e a Carla Paraizo, que nos vimos pouco antes de começar a prova pela estreia nos 21k!! Bem vindos ao mundo das longas!!
Próxima prova é os 15k de Barueri, semana que vem.